Este assunto
será a principal pauta do segundo congresso do Yorkshire Canary Club do Brasil (YCCB) afim de que possamos chegar
num consenso e definir o rumo a seguir.
Quando vemos
o “standart” da raça (http://yorkshirecanaryclubbrasil.com/index.php?yccb=nav/standard) fica evidente que o que deve prevalecer é a melhor posição
(25 pontos), plumagem (25 pontos) e cabeça (20 pontos) sendo os itens com maior
pontuação, ficando o tamanho em terceiro plano, valendo 10 pontos. Realmente não podemos negar que um pássaro maior,
porém, dentro do padrão nos demais quesitos, com ótimas características de
posição, plumagem e cabeça acabam tendo um diferencial.
Meu receio é
que nos julgamentos e na criação aqui no Brasil ocorra uma busca pelo tamanho
maior mesmo em detrimento ao padrão. O fato é que existe uma discrepância nos
julgamentos nos clubes com alguns juízes dando preferência aos maiores mesmo com
pássaros menores (acima dos 17cm) porém, superiores quanto ao padrão. O
contrário também ocorre com alguns indivíduos que estão no que chamamos de
Golding Moderno, ou seja, canários volumosos , mas com posição, plumagem e
cabeça espetaculares sendo desclassificados por serem grandes. Bem se voltamos
a tabela de pontuação fica evidente que o tamanho não deveria prevalecer no
julgamento. Qual a solução? É preciso que criadores e juízes entendam que o que
deve prevalecer é posição, plumagem, cabeça e elegância e que estas devem
sempre estar em primeiro plano.
Bem sabemos
que toda mudança acaba sendo de forma gradual. Embora o padrão Golding venha
sendo adotado pela FOB desde 2005 ainda existe uma evidente necessidade de adequação
dos juízes e criadores a estas mudanças. Ainda há quem tenha, na cabeça, como
modelo um canário mais longo, com “menos caixa”, cauda reta com o corpo e com
forma de cenoura. Atualmente as avaliações em
alguns concursos parecem envolver mais o gosto pessoal, determinado há
anos atrás, do que o padrão em vigor. É preciso ter em mente que houve uma franca
mudança ao longo do tempo nesta raça tendo nos últimos 15 anos tipos bem
diferentes como o York continental e o Golding Moderno.
É preciso
aceitar estes fatos descritos acima, mas também é preciso buscar meios que agilizem
esta adequação para o bem da raça que criamos. Acredito
que com a criação do YCCB, criadores e FOB e principalmente o Yorkshire criado
por aqui ganham e muito, pois com um clube especializado poderemos buscar a
sintonia, troca de informações e aprimoramento entre os criadores e também a um
contato mais próximo com os juízes para discussões sobre os julgamentos. A meu ver é necessário uma ação em conjunto dos juízes de porte e porque não
dizer em padronização nos critérios de julgamento.
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